Aquela casa
Gabriel, Renato, Julia, Pedro e Gabi estavam fazendo uma viagem de escola, para uma chácara abandonada. Ja estavam quase chegando.
-- Julia, que nota vai tirar?
-- Sei lá... um nove e meio.
-- Pedro?
-- Um.
-- Eu um cinco
-- Galera! Estamos chegando.
Enfim, chegaram. Renato colocou o carro para fora e desembarcaram. Ao abrir a porta, velha, com teias de aranha e empoeirada.
-- Bem, Julia e Gabi dormem naquele quarto. Nós dormimos naquele outro.
As duas colocaram as coisas da mala dentro do guarda-roupa e dormiram. No meio da noite, Julia se levantou para buscar água, e acordou Gabi sem querer.
-- Oque você quer?
-- Eu vou tomar água.
-- Ta eu vou junto.
Entrando na cozinha, Julia ouviu um grito vindo do banheiro, e se assustou.
-- O-uviu..isso?
-- Hãã.. Não!
-- Tudo bem. Fica aí e eu vou ver oque era.
Julia seguiu até o banheiro e Gabi tomava água. Quando chegou no banheiro, e entrou, a porta fechou-se rapidamente e Julia tentava abrir, mais estava trancada.
-- Gabriela! Me tira daqui! Para de brincar com isso! Me tira daqui!!
Gabi saiu assustada da cozinha e chegou até a porta.
-- Oque foi!?
-- Abre essa porta!
-- Ta trancada!
Os meninos sairam do quarto correndo para ver oque estava acontecendo.
-- Oque que houve?
-- A Julia ficou trancada!
De repente, os gritos pararam e Julia calou-se. Renato tentava abrir a porta e conseguiu.
-- Abri!
Gabi não conteve o grito de horror. Julia estava ensanguentada, sem cabeça. Todos se entreolhavam com medo.
Passaram-se dois dias. O corpo de Julia havia sido retirado do banheiro, mas ninguem se conformava porque ela havia morrido. Ja era a noite e Gabi resolveu tomar banho, havia um tanto de medo de entrar no banheiro, mais foi. Olhava-se no espelho e chorava de raiva. Se sentia culpada pela morte da amiga. Do nada, Gabi olhou-se a ultima vez, e ao sir de perto, sua imagem continuava gravada no espelho, e derepente, refletiu Julia com os olhos brancos e com o vestido todo ensanguentado.
-- Por que Gabriela?
E com um soco no espelho,Gabi escorregou e se enforcou na descarga da patente. Enfim, morreu.
Todos os meninos, ao verem suas duas amigas mortas por nada, apanharam as malas, pois não aguentariam mais ficar ali.
-- Como vocês acham? que..
-- Sera que Gabi matou a Julia e depois se matou?
-- Eu não sei vocês, mais eu não acho que nem Gabi quanto Julia seriam capazes de matar uma a outra.
Quando seguiam até o carro, Pedro virou-se para trás e viu o rosto de Julia na janela, lhe ascenando em perfeito estado.
-- Gente! Para! Eu vi a Julia na janela! ela não morreu. Agente tem que voltar!
-- Só se for você. Eu não vou.
-- Nem eu.
-- Eu vou! Não deixo meus amigos na mão!
Pedro voltou para a casa, em busca de Julia. Quando chegou a cozinha, viu Gabi sentada tomando água, e Julia gritando dentro do banheiro.
-- Gabriela!Me tira daqui! para de brincar com isso! Me tira daqui!
-- Oque foi!?
--Abre essa porta!
-- Ta trancada!
Pedro se viu dentro no banheiro junto de Julia, e acompanhou tudo oque estava acontecendo. De repente, atras de Julia, surgiu uma menina, pouco menor do que ela, com os cabelos no rostos, estava enxarcada de sangue, e flutuava. Segurava um machado, e atirou sobre Julia, fazendo sua cabeça saltar do pescoço. Pouco depois, Pedro estava novamente na cozinha. Gabi ja não estava mais lá. Havia apenas rastros de sangue por toda parte, aonde seguiam ao quarto das meninas. Quando entrou, Gabi estava chorando, sentada na cama. Ela abriu os olhos e viu Pedro, que não pode conter o rosto horrorizado. Gabi estava sem olhos, com o rosto em carne viva, e a marca do fio de descarga em seu pescoço. Ela virou-se para o espelho, Pedro gritava horrorizado. Lá fora, Renato e Gabriel estavam entrando no carro, e ouviram o grito desesperador de Pedro.
-- Ele deve estar querendo brincar com agente!
-- Deixe ele pra lá... Vamos embora.
E seguiram viagem. Estavam na metade do caminho, passando por uma floresta deserta. Distraiam-se ouvindo musica,quando para o desespero dos dois, Pedro surgiu no banco de trás, com os olhos negros e a cabeça rachada.
-- Oi amigos...
Domínio do medo